7 morros perto de Curitiba para começar no montanhismo
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Se você mora na capital paranaense e está começando ou quer começar no montanhismo, aproveite: há várias opções de morros perto de Curitiba com trilhas demarcadas e seguras. Nós listamos sete aqui para você. São opções legais também para quem está só de passagem pela região e quer encaixar uma trilha na programação.
Só não vai confundir começar no montanhismo com passeio no parque, hein? Toda subida de morro é difícil!
Os morros que estão listados aqui são considerados para iniciantes porque não tem tantas dificuldades técnicas. Porém, ainda assim demandam esforço físico, consciência ecológica e equipamentos adequados. Portanto, devem ser encarados somente por quem tem um mínimo de preparo.
Ah, e aqui vai uma dica! Uma opção legal para quem está começando no montanhismo em Curitiba é se juntar a algum clube ou associação da região. Por exemplo, o Clube Paranaense de Montanhismo e a Associação Montanhistas de Cristo.
Confira neste post:
Dicas para quem quer fazer trilhas
- Toda trilha exige preparo físico. Tenha cuidado e respeite seus limites;
- Não faça trilhas sozinho e informe-se sobre o trajeto. Converse com quem já fez a trilha e aprenda a usar um GPS ou um aplicativo de GPS para trilhas no celular;
- Leve itens básicos de segurança. Mesmo que a trilha seja curta, sempre leve alguns itens básicos. Por exemplo, água (no mínimo 2 litros), lanche, lanterna, pilhas reservas, apito, celular carregado e agasalho e/ou cobertor de alumínio de emergência;
- Use roupas e sapatos adequados. Dê preferência a botas ou tênis de trilha. Um sapato adequado evita acidentes e ajuda a manter o equilíbrio e a estabilidade na trilha;
- Preserve a mata. Siga apenas a trilha estabelecida e não desmate nem abra vegetação para montar sua barraca ou desviar de um trecho enlameado;
- Lide com seus dejetos de maneira adequada. Se a necessidade bater, lembre-se de fazer xixi longe de cursos d’água e cave um buraco para enterrar suas fezes.
- NUNCA, JAMAIS, DE MANEIRA ALGUMA DEIXE LIXO NA NATUREZA: Leve embora tudo que carregar com você. Além disso, ajude a recolher o lixo deixado por visitantes menos educados.
Veja a lista com 7 morros para iniciantes perto de Curitiba
Morro do Cal (Campo Largo)
Point de voos de parapente, o morro do Cal proporciona uma vista em 360 graus de toda a região. Há ainda uma vantagem para os aventureiros iniciantes. É possível escolher subir até o topo do morro por uma estrada de chão ou andar parte do trajeto em uma trilha pela mata, sem dificuldades técnicas. A subida leva cerca de uma hora e é adequada para toda família. Mais informações no Facebook do Morro do Cal.
Fotos: Lilo Barros/Eu me Aventuro
- Tempo e distância de Curitiba: 40 minutos; cerca de 35 km
-
Como chegar: A melhor forma de chegar é de carro, digitando no GPS “Morro do Cal” ou “Clube de Parapente Morro do Cal”. O acesso passa por cerca de 4 km de estrada de terra em boas condições. Por estar em área particular, a entrada é paga.
Saindo de Curitiba, é preciso seguir pela BR-376, sentido Ponta Grossa, e então pegar a saída 118, à direita. Aí basta seguir até a propriedade. Outra possibilidade é ir por Campo Magro, seguindo pela PR-090 (praticamente uma continuação da avenida Manoel Ribas) e entrando à esquerda na estrada de Bateias (PR-510). Em seguida, siga por cerca de 400 m e entre à direita na estrada de terra logo depois do posto de gasolina. Siga por essa estrada até chegar à propriedade.
Morro Pão de Ló (Quatro Barras)
Os morros do Parque Estadual da Serra da Baitaca são possivelmente os morros perto de Curitiba que têm o acesso mais fácil a partir da cidade. É possível inclusive chegar até o local de ônibus (leia abaixo). Um desses morros é o Pão de Ló, cuja trilha começa na base do IAP (Instituto Ambiental do Paraná). A partir dali, leva-se cerca de duas horas até o topo.
Os primeiros 4 km seguem o mesmo traçado do Caminho do Itupava, outra atração da região. Mais perto do pé do morro, chega-se a uma bifurcação, e então é preciso seguir pela direita por mais 500m até chegar ao cume. O Pão de Ló fica bem ao lado do morro do Anhangava, ícone do montanhismo na região. Do topo há vista para Curitiba e região, para as montanhas do conjunto Marumbi e Pico Paraná, e para a baía de Antonina.
Assim como praticamente todo morro, o Pão de Ló exige bastante esforço físico. Não vá se você não tiver um preparo mínimo!
- Tempo e distância de Curitiba: 45 minutos; cerca de 30 km
- Como chegar: a base do IAP fica na rua Izahir Lago, 1596, em Quatro Barras. De carro, o acesso é feito pela BR-116, sentido São Paulo. Também é possível ir de ônibus. No terminal Guadalupe, é preciso pegar o ônibus para o terminal de Quatro Barras (linha Curitiba/Quatro Barras). Em seguida, deve-se embarcar em outro ônibus para Borda do Campo. A trilha começa perto do ponto final. O acesso à trilha é gratuito, mas o estacionamento no local é pago.
Morro do Anhangava (Quatro Barras)
Assim como no caso do Pão de Ló, a trilha para o Anhangava começa na base do IAP em Quatro Barras. A região toda é uma das mais populares no montanhismo em Curitiba, tanto por conta das trilhas quanto pelas vias de escalada. A subida do Anhangava em si dura cerca de duas horas.
Apesar de ser considerada adequada para iniciantes, em alguns trechos de pedras mais íngremes é preciso usar grampos. Se é a sua primeira vez no local, o ideal é ir e voltar pelo mesmo caminho. No entanto, também é possível fazer um trajeto circular e voltar pela Trilha da Asa Delta. Se essa for sua opção, não deixe de se informar na base do IAP sobre os detalhes do trajeto.
Assim como praticamente todo morro, o Anhangava exige bastante esforço físico. Não vá se você não tiver um preparo mínimo!
Fotos: divulgação/AEN-PR
- Tempo e distância de Curitiba: 45 minutos; cerca de 30 km
- Como chegar: a base do IAP fica na rua Izahir Lago, 1596, em Quatro Barras. De carro, o acesso é feito pela BR-116, sentido São Paulo. Também é possível ir de ônibus. No terminal Guadalupe, é preciso pegar o ônibus para o terminal de Quatro Barras (linha Curitiba/Quatro Barras). Em seguida, deve-se embarcar em outro ônibus para Borda do Campo. A trilha começa perto do ponto final. O acesso à trilha é gratuito, mas o estacionamento no local é pago.
Morro do Canal (Piraquara)
O acesso ao morro na região metropolitana de Curitiba é por uma propriedade particular que conta com estacionamento pago e lanchonete. A trilha é relativamente fácil e está muito bem sinalizada. Porém, possui trechos íngremes em que é preciso usar correntes, cordas ou grampos, portanto não é adequada para crianças.
São cerca de duas horas até o cume, de onde é possível ver a represa de Piraquara, a cidade de Curitiba e, se o tempo ajudar, a baía de Antonina.
Assim como praticamente todo morro, o do Canal exige bastante esforço físico. Não vá se você não tiver um preparo mínimo!
Fotos: divulgação
- Tempo e distância de Curitiba: 1h; cerca de 40 km
- Como chegar: saindo de Curitiba, é preciso seguir pela BR-277, sentido praias, e fazer o último retorno antes de chegar no pedágio. Depois que fizer o retorno, passe em frente ao posto de apoio da concessionária de pedágio e entre na primeira rua à direita, uma estrada de chão. Há uma placa indicando que esse é o acesso ao Canal. Quando chegar na barragem, pegue à direita e siga até o estacionamento. Há placas indicando o caminho.
Morro do Getúlio (Campina Grande do Sul)
O Morro do Getúlio fica dentro do Parque Estadual Pico do Paraná, um dos locais mais populares no circuito de montanhismo em Curitiba. O Getúlio é a primeira parada para quem vai seguir adiante nas trilhas que levam às montanhas mais difíceis da região. No entanto, para quem está afim de uma aventura mais leve é uma boa opção por si só.
A trilha começa na base do IAP, que conta com funcionários dia e noite. Também é preciso fazer um cadastro rápido antes de começar a caminhada. Há alguns trechos de subidas íngremes, principalmente logo no começo da trilha, mas não há grandes dificuldades técnicas. A vista para a represa do Capivari é de tirar o fôlego.
Assim como praticamente todo morro, o Morro do Getúlio exige bastante esforço físico. Não vá se você não tiver um preparo mínimo!
Fotos: Carolina Leal/Eu me Aventuro
- Tempo e distância de Curitiba: 1h; cerca de 60 km
- Como chegar: saindo de Curitiba, pegue a Rodovia Régis Bittencourt (BR-116) sentido São Paulo. Depois de passar o pedágio, siga por cerca de 11 km até avistar a placa da ponte sobre o rio Tucum. Em seguida, entre em uma estrada de terra do lado direito, antes de cruzar a ponte. A entrada é um pouco escondida, por isso fique atento. A partir daí são pouco mais de 5 km de estrada de terra até o parque. Siga as placas indicando a Fazenda Rio das Pedras.
- Dica: O acesso às trilhas é gratuito, mas o estacionamento nas propriedades ao redor é pago. Na estrada de chão que dá acesso ao parque, o visitante passa primeiro pela Fazenda Pico Paraná, que até a publicação desse post cobrava por pessoa. Seguindo reto, logo em seguida chega-se à Fazenda Rio das Pedras, que é mais barata e cobra apenas por carro. Ali também é possível usar o banheiro da fazenda, inclusive para tomar uma ducha na volta, tomar banho de rio e aproveitar as áreas de piquenique, churrasqueira e piscina. O local ainda oferece chalés e área para camping.
Capivari Mirim (Campina Grande do Sul)
O Capivari Mirim é outro morro perto de Curitiba e de fácil acesso que oferece vistas lindas tanto da represa do Capivari quanto da Serra do Ibitiraquire, incluindo o Pico Paraná. É uma subida constante, totalmente exposta ao sol e escorregadia. Portanto, comece cedo, leve ao menos dois litros de água e não esqueça do protetor solar e chapéu ou boné.
Atenção: há um ponto de mais dificuldade técnica, que é uma “escalaminhada” em uma pedra bem grande chatinha para subir. Pelo relato de pessoas que foram recentemente, colocaram uma corda nesse trecho. De qualquer forma, você pode subir até onde aguentar, porque como a trilha é aberta já dá para ter uma vista bonita da represa em pontos mais baixos do morro.
Ao contrário dos outros morros citados aqui, o Capivari Mirim não conta com uma estrutura para receber o montanhista. Até nossa última visita, não havia controle de entrada nem placas indicativas. A trilha em si é bem demarcada, mas mesmo assim recomendamos o uso de um tracklog, como esse ou esse. Há alguns guias na região também: uns cachorros fofos do vilarejo que gostam de subir acompanhando os trilheiros.
Assim como praticamente todo morro, o Capivari Mirim exige bastante esforço físico. Não vá se você não tiver um preparo mínimo!
Fotos: Carolina Leal & Lilo Barros/Eu me Aventuro
- Tempo e distância de Curitiba: 1h; cerca de 60 km
- Como chegar: saindo de Curitiba, é preciso pegar a BR-116 (Rodovia Régis Bittencourt), sentido São Paulo. O acesso é na região da represa do Capivari, em uma pequena vila às margens da rodovia. Conte cerca de 5,4 km depois da ponte sobre a represa e fique atento para pegar a entrada à direita. O acesso é antes da passarela de pedestres, portanto quando começar a ver a passarela ao longe prepare-se para pegar a saída. No Google Maps, o local está marcado corretamente como "Entrada Capivari Mirim".
- Dica: Há um estacionamento e uma lanchonete ao lado do ponto de acesso à trilha. Para parar lá, entre na vilinha e suba a estrada asfaltada até o final.
Morro dos Perdidos (Tijucas do Sul)
Outro morro perto de Curitiba, o Morro dos Perdidos está localizado bem perto da divisa entre Paraná e Santa Catarina. Como o acesso está em propriedade particular, é preciso pagar entrada. A subida é íngreme, mas feita quase toda por uma estrada de chão, e não por trilha. No caminho é possível parar para conhecer também a Cachoeira dos Perdidos, esta sim acessada por uma trilha simples em meio à mata.
O tempo na região é instável e chuvoso, portanto fique de olho na previsão do tempo. Além disso, sempre esteja preparado para uma eventual mudança brusca. Em dias de tempo aberto é possível ver o Araçatuba, morro vizinho, a Serra do Mar e o litoral.
Fotos: Lilo Barros/Eu me Aventuro
- Tempo e distância de Curitiba: 1h20; cerca de 70 km
- Como chegar: saindo de Curitiba, siga pela BR-376, sentido Santa Catarina. Passe pelo pedágio e depois pela Represa da Vossoroca. Quando chegar ao posto novo da Polícia Rodoviária Federal, todo coberto, siga pela faixa da direita e dirija por cerca de 800 metros. Vá devagar porque será preciso entrar em uma pequena rua de terra à direita. A rua fica numa curva, em uma entrada um pouco escondida, por isso fique atento. Depois é só seguir reto por cerca de 350 m até a entrada da chácara. Do pedágio até entrar na rua de terra são 27,5 km.
- Dica: Há duas opções para a trilha. A primeira é parar o carro no estacionamento da chácara que dá acesso ao morro e percorrer todo o trajeto de subida a pé. São cerca de 5 km direto até o pico ou 7 km se a subida incluir uma ida e volta da cachoeira. A outra é subir de carro até onde der. Nesse caso, é preciso deixar o veículo no estacionamento que há no acesso à trilha da cachoeira (4 km a partir daí até o topo) ou em algum ponto ainda mais para cima. Carros comuns costumam conseguir chegar a até 1 km de distância do pico.
O morro do Getúlio está aberto? Quanto é cobrado por pessoa,?
Olá, Daniele!
O acesso está aberto sim. O morro do Getúlio faz parte do Parque Estadual Pico Paraná, que ficou vários meses fechados por conta da pandemia, mas foi reaberto no último dia 15 de agosto. Só que ainda está proibido acampar nos morros e o acesso está limitado a 50% da capacidade de público. Não sei quantas pessoas isso representaria no caso do parque do PP, mas por via das dúvidas é bom chegar cedo.
A entrada é gratuita. Você paga apenas pelo estacionamento em uma das duas fazendas que ficam ao lado da entrada do parque. Depois de estacionar, é só seguir até a base do IAP, fazer o cadastro (sempre recomendado, porque vc deixa contatos de emergência pra caso aconteça algo) e começar a trilha.
Para estacionar, a primeira fazenda na estrada é a Fazenda Pico Paraná, que cobra se não me engano R$10 por pessoa. Normalmente já fica uma pessoa ali no meio da estrada chamando os carros para parar. Mas se você ignorar e continuar reto por mais alguns metros chega na Fazenda Rio das Pedras, que cobra por carro, não por pessoa. Só não sei se está R$10 ou R$15 por carro, tem que conferir. Recomendo bastante a Fazenda Rio das Pedras. É bem segura e você pode usar toda a infraestrutura deles. Por conta da pandemia, sugiro ligar ou mandar mensagem no Whats deles antes de ir: (41) 3366-0106 | (41) 9-8443-6771
Boa trilha! 🙂
Está listado por ordem de dificuldade? Seria essa digamos o cronograma a ser seguido para quem está começando, e quer levar os filhos para que eles tenham essa experiencia? Conheço o Morro da Palha, do Cal e do Canal.
Olá, Suzan!
Não está listado por ordem de dificuldade, não, mas essa é uma boa sugestão! 🙂
Se fosse para listar por ordem de dificuldade, eu diria que o Morro dos Perdidos é o mais fácil, porque com um carro alto você consegue chegar bem perto do topo (dependendo também das condições da estrada na época em que vocês forem). E ainda dá pra conhecer a cachoeira no caminho, o que pra crianças é sempre uma experiência legal 🙂
Depois eu diria que o segundo mais tranquilo é o Morro do Cal, e na sequência Pão de Ló, Anhangava (esses dois têm cachoeira no caminho também) e Canal.
Morro do Getúlio e Capivari Mirim, na minha opinião, são os mais difíceis dessa lista e estão no mesmo nível de dificuldade. A diferença é que no Getúlio tem uma estrutura de visitação na base; você pode estacionar em uma das duas fazendas e depois é só fazer o registro no posto do IAP. Já o Capivari Mirim não tem estrutura nenhuma de visitação. Você para o carro na vilinha, acha a entrada da trilha e segue em frente. A trilha no Capivari Mirim também pode ficar muito escorregadia tanto com o tempo seco (porque fica aquela areia fina) quanto com tempo úmido. Nesse sentido acho que o Getúlio é melhor.
Eu já vi crianças em todos esses morros, mas acho que vai do perfil dos pais e das crianças também. Se elas nunca fizeram esse tipo de trilha ou se são muito pequenas, começaria com Perdidos e morro do Cal pra ver como elas se adaptam 🙂
Só lembrando que tem que ter bastante responsabilidade e ir com sapato adequado. Particularmente, eu nunca vou pra uma trilha (por mais simples que seja) sem um kitzinho de emergência básico que inclui lanterna, pilha extra, cobertor de alumínio, apito e alguns itens de primeiros socorros, além de água e comida. Com crianças acho isso mais fundamental ainda 🙂
Boa trilha! Espero que seus filhos curtam!
Suzan, acabei de saber que o morro dos Perdidos está fechado para visitação por tempo indeterminado, não sei se por conta da pandemia ou de melhorias que eles estão fazendo no local. Vou atualizar o post e recomendo checar no facebook deles antes de tentar ir até lá. =)
Ola, tudo bem? Gostaria de saber se algum desses e indicado para ver o por do sol fora o morro do cal.
Obrigada.
Olá, Regiane! Tudo bem e você?
Então, de todos eles você terá uma vista bonita no por do sol (do morro do Getúlio você vê o sol se pondo na represa do Capivari; é bem lindo). A diferença vai ser a dificuldade para descer, já que em alguns a trilha é mais técnica do que em outros. O morro do Cal é bem tranquilo para descer, assim como o morro dos Perdidos, já que lá é um estradão de terra e não trilha. Todos os outros exigem mais na volta, porque têm pedras, troncos, trechos escorregadios etc.
Recomendo conhecer bem a trilha antes de se aventurar a voltar à noite e levar uma boa lanterna de cabeça, com pilha extra =)
Boa trilha!
Regiane, acabei de saber que o morro dos Perdidos está fechado para visitação por tempo indeterminado, não sei se por conta da pandemia ou de melhorias que eles estão fazendo no local. Vou atualizar o post e recomendo checar no facebook deles antes de tentar ir até lá. =)
Olá, boa tarde!
Eu não subi nenhum morro ainda, mas tenho bastante interesse e estou planejando para o feriado de 07/setembro…
Vi o comentário acima sobre o nível de dificuldade dos morros e queria saber questão de valores, se a maioria é cobrado o estacionamento do carro apenas, ou se em algum desses tem um valor por pessoa (e qual é esse valor aproximadamente, ou se em algum deles é mais caro).
Agradeço a atenção!
Olá, Rafaela! =)
Que legal, espero que você tenha uma ótima experiência no seu primeiro morro! Por experiência própria hehe, digo pra você não esquecer de ir com um sapato adequado (um tênis que não seja escorregadio ou, de preferência, um sapato de trilha mesmo) e levar aquele kit básico de água, comida, agasalho, lanterna e pilhas extras.
Então, quanto aos valores, realmente depende de cada morro e se ele fica em propriedade particular ou não. No morro do Cal é cobrado R$10 por pessoa, se não me engano. No morro dos Perdidos também é cobrado um valor por pessoa, mas fiquei sabendo hoje que ele está fechado para visitação (vou atualizar o post). No morro do Canal o valor é por carro (R$10). Esses três são acessados por propriedade particular.
Já o Anhangava e o Pão de Ló são áreas públicas (Parque Estadual da Serra da Baitaca), então o acesso em si é livre. Você paga só o estacionamento mesmo, na faixa de R$15/20 por carro.
O morro do Getúlio também é área pública e com acesso livre (Parque Estadual Pico Paraná). Mas não tem como deixar o carro na rua, então é preciso pagar para estacionar. A primeira opção na estrada é a Fazenda Pico Paraná, que cobra R$10 por pessoa (apesar de ser só estacionamento, eles cobram por pessoa mesmo). Se você seguir um pouco em frente chega na Fazenda Rio das Pedras, que cobra R$15 por carro (era R$10, mas parece que eles subiram pra R$15). Lembrando que esses valores podem mudar a qualquer momento, tá?
O único totalmente gratuito, digamos assim, é o Capivari Mirim. O acesso é livre e você pode deixar o carro na vilinha mesmo. Ou pode pedir pra deixar na casa de algum morador e fazer uma contribuição voluntária. Até onde sei, não tem ninguém oferecendo o serviço de estacionamento particular ali perto. Aliás, o morro é lindo, mas não há infraestrutura nenhuma para visitação e por isso ele é menos frequentado, então recomendo ir lá com mais pessoas ou com alguém que já tenha feito a trilha.
É isso! Boa trilha =)
Olá, Carolina . Tudo bem? Gostaria de compartilhar minha experiência dia 5/9/20, no Capivari Mirim.Deixamos o carro na entrada da trilha, numa lanchonete, ao custo de 10,00, e na volta comemos uns pastéis fritos na hora ,5,00 cada. Minha 1ª subida numa montanha ,achei de moderado a difícil, por ser a 1ª vez. Fui com tênis de academia, o que não recomendo,pois a descida é muito escorregadia.Escorreguei algumas vezes, mas não me machuquei. Não tem sombra ,é sol o tempo todo. Acho essencial, uns 2 l de água, calçado com trava, calça comprida,boné,protetor solar.Fui com mais 3 pessoas, tenho 57 anos,pratico atividade física diariamente. Senão fosse assim talvez tivesse desistido na hora de escalar aquela pedra com corda.Adorei a experiência e recomendo.
Olá, Paula!! Obrigada pelo seu relato 🙂
De fato, a trilha do Capivari Mirim é beeem escorregadia mesmo! Precisa ter cuidado. Eu até vou atualizar o texto pra deixar mais claro que toda subida de morro é difícil. Quem estiver indo pela primeira vez vai sentir bastante, mesmo nas trilhas mais adequadas pra quem está começando. Mas fiquei muito feliz que você foi e gostou da experiência!! A ideia do projeto é justamente incentivar as atividades ao ar livre de forma consciente.
Agora que você já foi e adorou a experiência, espero que faça mais vezes 😀 Nos vemos nas trilhas!
Beijos,
Carol
Boa tarde Carolina, Quais desses morros seriam recomendados também para a prática de camping
Olá, Cassio!! Tudo bem?
Então, vou passar morro por morro que fica mais fácil 😉
– Morro do Cal: tem uma estrutura para camping na base do morro, perto da lanchonete. É gostoso, arborizado. Mas não pode acampar no cume.
– Pão de Ló e Anhangava: é proibido acampar no Parque Estadual da Serra da Baitaca.
– Morro do Canal: dá para acampar na base, mas não no topo do morro. A propriedade particular que dá acesso ao morro tem uma estrutura para camping.
– Morro do Getúlio: em tempos normais, sem pandemia, é possível acampar no cume – e eu diria que é uma experiência incrível. Só não pode fazer fogueira. Além de ser proibido, por se tratar de parque estadual, o fogo se espalha muito rápido na vegetação. Durante a pandemia, no entanto, os acampamentos estão proibidos. Também é possível acampar nas duas fazendas na base do morro, a Fazenda Rio das Pedras e a Fazenda Pico Paraná.
– Capivari Mirim: é possível acampar no cume, mas também não pode fazer fogueira sob hipótese alguma. A região é muito seca e sofre frequentemente com incêndios. Não tem estrutura para camping na base.
– Morro dos Perdidos: é possível acampar no cume.
acho que é isso 🙂 qualquer dúvida pode escrever novamente.
Boas trilhas!
Hey Carol e Lilo!!
Adorei a lista com todas as informações! Obrigado!
Quero saber qual montanha podemos subir com a Pretinha, a Lobita e o Bali??
Aeeee, Ma!! Que legal ver seu comentário por aqui!! 🙂
Dessa lista, para levar os catiorros dá para ser o morro do Cal e o morro dos Perdidos (que está fechado na pandemia). A Lobita, aliás, já foi conhecer a cachoeira dos Perdidos, que fica na mesma propriedade hehe
No Capivari Mirim em teoria também dá pra levar, mas tem um trecho de escalaminhada em uma pedra grande que eu não sei como seria para passar com os cachorros. Os dogs da região vão que vão, mas os nossos não sei se encarariam haha
Partiu trilha??
Beijos!!
Bom dia Carol!
Muito legal sua postagem! Nunca subi um morro, mas pretendo em breve! Sabe me dizer se o Morro do Cal estará aberto para visitação nesse domingo? Não consigo contato com eles…
E o Pico do Tucum, qual seria o nível de dificuldade? Não seria pra iniciantes, né?
Obrigada!
Beeijos!
Olá, Camila!
Antes de tudo, desculpe a super demora para responder. Conseguiu ir no morro do Cal?
Quanto ao Tucum, realmente não é para iniciantes, não. Para chegar nele você tem que acessar o Camapuã, que tem uma rampa interminável hehe É preciso bastante preparo físico.
Depois me conte se deu tudo certo 🙂
Beijos
Sabe dizer quanto é o pedágio pro morro do Capivari Mirim?
Olá, Larissa!
Desculpe a demora para responder! O pedágio ali é de responsabilidade da Autopista Régis Bittencourt e está atualmente em R$3,30. 🙂
Adorei o seu site!
Obrigada, Gabrielle! 🙂 Espero que as dicas e informações sejam úteis!
Fora o getúlio tem algum morro aberto agora em dezembro?
Olá, Anaor!
Infelizmente, a maioria dos morros perto de Curitiba está com o acesso oficialmente fechado, incluindo o morro do Getúlio, sob risco de tomar uma multa do IAT. Até onde sei, desta lista só o morro do Cal está aberto mesmo (ainda assim é preciso confirmar direto com eles).
Se você tem experiência e preparo físico, uma opção é o Pico Araçatuba, em Tijucas do Sul, que estava abrindo normalmente para bate-volta. Você pode entrar em contato com o pessoal da Fazenda Araçá para confirmar se o acesso está aberto mesmo e quanto eles estão cobrando de estacionamento: (41) 9-9202-3334
Carolina, só passando pra agradecer por seu conteúdo e incentivar com o bom trabalho que você vem fazendo. Seus posts e suas respostas completas em cada pergunta é algo raro de se achar na internet hoje em dia, onde nada se cria, tudo se copia, haha.
Obrigado por todas as dicas, parabéns!
Poxa, Diego, que legal! Fiquei bem feliz com o seu comentário. Faz um tempão que não atualizo o site e essa semana mesmo estava pensando se retomava o projeto ou não. Seu elogio foi uma baita estímulo pra voltar a produzir posts 🙂 Comentário certo na hora certa hahaha
Obrigadão mesmo! Valeeeu!
Olá! Gostaria de saber se o acesso ao morro do anhangava precisa ser pago algo além do estacionamento? E de que horas até que horas fica aberto? Estava pensando em ver o sol nascer agora neste domingo (30/04/23). Alguma indicação?
Olá, Érick!
Não precisa pagar nenhuma taxa além do estacionamento. É só fazer um cadastro na base do IAT, mas não precisa pagar nada para entrar. E fica aberto 24 horas, então é tranquilo ir para ver o nascer do sol.
Se você tem preparo físico, o Anhangava é uma boa opção sim. E, claro, é sempre bom lembrar o óbvio – vá com bastante cuidado e atenção, tá? Fazer trilha enquanto ainda está escuro é bem mais perigoso e desafiador.
Boa trilha! =)
Bom dia Carolina. Atualizando as suas informações referente ao Capivari Mirim.. eu usei o Wikiloc para me levar até o pico. O app me levou até a entrada da trilha onde há uma estrutura (insta: @capivari_mirim) com lanchonete (fazem pastel, lanches e tem bebidas, água, refrigerante e isotônico), banheiro e estacionamento ao valor de R$ 20,00 o veículo (isso em 18/11/2023). Os proprietários são bem atenciosos. A partir dali tem duas trilhas que levam ao cume do Capivari Mirim. Quanto à estas.. achei realmente de dificuldade Leve, porém há um pequeno trecho técnico com grampos e outro (agora por estar seco e após um incêndio recente) bem arenoso e escorregadio. Fora isso bem tranquilo. Trilha bem demarcada e como vc já disse anteriormente, para iniciante mas tem que ter algum preparo físico pois as subidas exigem um pouco. Nesse período recomendo boa quantidade de hidratação para aqueles que consomem muita água durante suas atividades pois a trilha é aberta e sol direto. Acrescento protetor solar e camiseta manga longa / curta UV e boné. Uma atenção especial nesse período de calor.. dar uma olhada na meteorologia antes de iniciar.
Parabéns pela página e conforme for fazendo as demais trilhas eu vou atualizando aqui.
Que legal, Jaime! Obrigada por nos atualizar sobre as condições da trilha. Vai compartilhando com a gente sim conforme você for fazendo as demais =)