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20 cachoeiras para conhecer perto de Curitiba

Quer conhecer cachoeiras perto de Curitiba ou simplesmente fazer um passeio diferente, passando um dia em meio à natureza? Então essa lista é pra você! 

Nós compilamos aqui 20 cachoeiras para conhecer perto da capital paranaense. Elas estão localizadas na região metropolitana de Curitiba e no litoral, bem como nos arredores da cidade de Ponta Grossa. Algumas ficam dentro de propriedades particulares e são de fácil acesso, enquanto outras envolvem trilhas com graus variados de dificuldade.

Confira neste post:

Dicas para visitar as cachoeiras

Cachoeiras perto de Curitiba, separadas por região

Região metropolitana

Salto Boa Vista (Campo Largo)

O Salto Boa Vista fica dentro de uma chácara que conta com estrutura para eventos e área para camping. A cachoeira não forma uma piscina que permita nadar na base. No entanto, é possível ficar em pé e se banhar bem embaixo da queda. É cobrada uma taxa de entrada, e a propriedade mantém um site com informações sobre o local.

Cachoeira do Riva (Quatro Barras)

A cachoeira do Riva fica na estrada antiga da Graciosa, perto da Casa de Pedra, bem perto da estrada atual. Bonita, a queda forma uma piscina rasa na base. O melhor ponto para banho, no entanto, é uma piscina natural um pouco antes da cachoeira.

Para chegar até a queda d’água é preciso percorrer uma trilha leve de quase 1km. Apesar de a trilha ser curta, há vários caminhos abertos na mata e é fácil se perder. Por isso, fique bem atento às fitas amarradas nas árvores, sinalizando a trilha. Se possível, use esse tracklog que preparamos para você.

O acesso é pelo estacionamento do Morro do Sete, de onde também sai uma trilha que leva ao morro de mesmo nome. Não há taxa de entrada, mas é preciso pagar pelo estacionamento.

Cachoeira do Arco-Íris (Campina Grande do Sul)

Conhecida entre os montanhistas que frequentam o Parque Estadual Pico do Paraná, a cachoeira do Arco-Íris fica aos pés do parque. Ela pode ser acessada por uma trilha curta, de 10/15 minutos, a partir da Fazenda Rio das Pedras, a última antes da base do IAP.

Além de um bom ponto de parada antes ou depois das trilhas nas montanhas, a cachoeira também é um atrativo por si só. Ela pode ser combinada ainda com um dia aproveitando a natureza e a área de lazer da fazenda.

Além do acesso à cachoeira e de estacionamento para os montanhistas (cobrado por carro, não por pessoa), a Fazenda Rio das Pedras também oferece chalés, área para camping, churrasqueiras, piscina, chuveiro quente, lanchonete  e parquinho.

Cachoeira dos Ciganos (São José dos Pinhais)

A cachoeira dos Ciganos é acessível por uma trilha leve de menos de 1 km. No entanto, a trilha cruza o rio em diversos momentos e, portanto, exige cuidado. O acesso é feito por uma propriedade particular. Atualmente é preciso liberar a entrada na trilha acessando o site e baixando um aplicativo de celular. Caso haja qualquer problema com o site ou o aplicativo, recomendamos entrar em contato pela página do Facebook. Chegue cedo, porque à tarde costuma lotar.

Clique aqui para acessar o mapa disponibilizado no site oficial com o trajeto certinho até o estacionamento.

Cachoeira do Alemão (Balsa Nova)

Localizada dentro de uma chácara, a cachoeira do Alemão fica no distrito de São Luiz do Purunã, em Balsa Nova. O local possui piscina, lanchonete, banheiros e área para camping, com área gramada extensa e vistas bonitas da região. A queda d’ água forma uma piscina larga e agradável. Além disso, é possível seguir a pé pela lateral até chegar à parte de trás da cachoeira. Também dá para tomar banho de rio em outros pontos da propriedade. É cobrada uma taxa de entrada.

Cachoeiras do Bruel (Balsa Nova)

O conjunto de pequenas quedas que forma as cachoeiras do Bruel fica dentro da Pousada Cristal do Horizonte, no distrito de São Luiz do Purunã, em Balsa Nova. De fato, as quedas são pequenas quando comparadas com a cachoeira do Alemão, na mesma região, mas formam vários poços bons para banho. É possível se hospedar na pousada ou acampar. Não há restaurantes nem mercados por perto, mas a pousada oferece refeições e pensão completa para quem vai se hospedar.

Cachoeira do Panelão (Porto Amazonas)

Com nome sugestivo, a cachoeira do Panelão forma uma queda d’água com uma enorme piscina e poços de diferentes profundidades. O local fica dentro de uma propriedade particular ao lado da Colônia Witmarsum.

A cachoeira do Panelão conta com salva-vidas, banheiros, restaurante e lanchonete. Para entrar é obrigatório apresentar um documento com foto, e não é permitido entrar com bebidas e alimentos. Mas atenção: o local funciona somente no esquema “day use”, cobrando uma taxa que inclui comida, visita à cachoeira e uso do espaço.Reservas pelo Whatsapp: (41) 99955-1530.

Cachoeira dos Perdidos (Tijucas do Sul)

A cachoeira dos Perdidos também fica localizada em uma propriedade particular, que foi reformulada e agora conta com quiosques, chalés, lanchonetes e camping. É preciso reservar antes de ir (não há venda de ingressos no local). O acesso à cachoeira em si é por uma trilha curta. A queda d’água é linda, mas possui muitas pedras na base, o que faz com que não seja tão boa para banho. Um atrativo é que, além da cachoeira, é possível visitar também o morro dos Perdidos.

Recanto Saltinho (Tijucas do Sul)

Uma boa pedida para quem quer fazer também um camping no fim de semana, o Recanto Saltinho é uma reserva natural particular que abriga uma cachoeira de cerca de 18 m de altura.

Amplo e arborizado, o Recanto fica à beira do rio. Possui área para camping, lago, churrasqueiras, mesas de piquenique e piscina natural para crianças, assim como banheiros e restaurante.

Não é permitido tomar banho na queda d’ água por causa do risco e da correnteza. No entanto, há uma pequena área para banho em uma “prainha” bem em frente à cachoeira. Também é possível subir por um caminho que dá acesso a uma vista de cima da cachoeira.

Litoral

Cachoeira do Jajá (Morretes)

A cachoeira do Jajá conta, na verdade, com duas quedas d’água. Fica dentro de uma propriedade particular na BR-277, sentido litoral, um pouco antes do acesso a Morretes. Ambas são boas para banho, e a primeira é bastante adequada para quem está com crianças. O local tem ainda banheiros, restaurante, cancha de areia, churrasqueiras (pagas à parte) e área para camping. É cobrada taxa de entrada. Aliás, a cachoeira do Jajá é bastante disputada no verão, portanto chegue cedo.

Salto Bom Jardim (Morretes)

O Salto Bom Jardim, em Morretes, é acessado por uma trilha de cerca de 4km que começa no distrito de Porto de Cima. Um bom ponto de referência é a pousada Dona Siroba, ao lado da igreja São Sebastião. Também é possível deixar o carro estacionado na pousada, mediante uma contribuição.

Dali é preciso seguir a pé por cerca de 2 km por uma estrada rural conhecida como Estrada da Estação, até o ponto em que ela se encontra com a ferrovia Curitiba – Paranaguá. Em seguida, entra-se à esquerda e o caminho continua pela beira da ferrovia. É preciso passar por dois curtos pontilhões. Um pouco antes de chegar ao terceiro, há uma placa indicando o rio Bom Jesus. O início da trilha é ali, à direita.

É preciso ficar atento aos trens, em especial nos trechos de pontilhões, já que neles não há área designada para pedestres nem pontos de escape. Lembre-se também que há trechos do trilho que são feitos para desvios. Nesses pontos, o trilho pode ser acionado de forma remota para mudar de posição, portanto não ande sobre eles. Esse trakcklog fornece uma boa indicação do caminho.

Vale destacar que a cachoeira é isolada e não tem nenhuma infraestrutura para visitação, por isso vá acompanhado e, de preferência, com alguém que conhece a região.

Salto dos Macacos (Morretes)

Um dos mais bonitos da região, o Salto dos Macacos fica dentro do Parque Estadual Pico do Marumbi. O salto é acessível por uma trilha de cerca de 4 km, de dificuldade moderada, já que é preciso cruzar o rio duas vezes. É preciso fazer cadastro no posto de controle do IAP (Instituto Ambiental do Paraná).

Fique atento, porque por segurança a entrada só é permitida para quem chegar até as 9h. Sempre há risco do nível do rio subir muito em caso de chuva ou, pior, de ocorrer uma tromba d’água. Por isso, é importante começar a trilha cedo e voltar cedo, para evitar as chuvas de verão no fim da tarde. Vencida a trilha, o salto proporciona visuais incríveis, com diversas piscinas naturais e vista para o Conjunto do Marumbi.

Considerado a principal atração do Parque Estadual do Pau Oco, o Salto da Fortuna é uma queda d’água com cerca de 50 metros. A cachoeira é acessível por uma trilha bem demarcada de cerca de 3km.

No entanto, é preciso cruzar rios com correnteza em dois momentos, por isso tome alguns cuidados. Fique atento à possibilidade de tromba d’água, não faça a trilha em dias de chuva e não ultrapasse caso o nível do água esteja acima do joelho.

Dica: é preciso ficar atento à trilha logo após cruzar o primeiro rio. Procure pela seta branca indicando o caminho e, logo depois da seta, suba pelos “degraus” de pedra e raízes à direita. A última travessia de rio já é bem perto do salto. Você pode acompanhar o caminho nesse tracklog que preparamos para os nossos leitores.

Atenção: EVITE NADAR NO POÇO DO SALTO. O poço é profundo e conta com uma correnteza muito forte, que engana os visitantes. Infelizmente, o Salto da Fortuna já foi palco de algumas mortes por afogamento, por isso cuide da sua segurança.

Salto do Sagrado (Morretes)

Também conhecido como Salto das Crianças, o Salto do Sagrado é uma  cachoeira de cerca de 30m, boa para banho. O acesso é por uma trilha curta de 15 minutos. Para facilitar, foram colocados pneus no caminho, formando degraus e ainda ajudando a conter a erosão. A trilha, assim como toda a manutenção do local, é mantida pelos donos do terreno que dá acesso à cachoeira. É cobrada taxa de entrada.

Cachoeira da Quintilha (Paranaguá - Alexandra/Matinhos)

Com uma piscina ideal para banho, a cachoeira da Quintilha fica em uma propriedade particular acessada pela rodovia Alexandra-Matinhos. O acesso é fácil, apropriado para toda família. Também é possível comprar bebidas e lanches. Perto da entrada funciona o restaurante e pesque-pague “Sabor da Quintilha”, que abre aos fins de semana. É cobrada taxa de entrada.

Salto do Tigre (Matinhos)

O Salto do Tigre fica dentro do Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange. É acessado por uma trilha que começa na beira da rodovia Alexandra-Matinhos. Como o parque ainda não possui plano de manejo, o local não possui nenhuma estrutura para receber visitantes. Também não há sinalização na rodovia indicando o acesso ao Salto. Por isso, fique atento: a entrada é na altura do km 21 da PR-508, rodovia Alexandra-Matinhos.

Indo em direção ao litoral, é preciso passar a entrada do parque Águas Claras e seguir reto por cerca de 1 km. Você então verá casas e um ponto de ônibus do lado esquerdo da rodovia, e uma estrada de cascalho do lado direito. Esse é o ponto de acesso. É preciso caminhar por cerca de 80 metros por essa estrada de cascalho e então acessar a trilha, do lado direito.

Normalmente os visitantes pedem para estacionar na casa de um dos moradores da rodovia, mediante uma contribuição. A trilha de cerca de 2km é considerada leve e foi demarcada com setas amarelas. Por via das dúvidas, sugerimos acompanhar um tracklog como esse.

Salto Parati (Guaratuba)

Para quem busca uma experiência diferente, o Salto Parati, em Guaratuba, é uma boa opção. A queda d’água pode ser acessada de duas maneiras. A pé, por uma trilha de 8km a partir da rodovia Alexandra-Matinhos, ou de barco pela baía de Guaratuba.

Os barcos saem do trapiche perto da Praça dos Namorados, no centro de Guaratuba, e da comunidade do Cabaraquara (famosa pelas ostras), que fica perto do Iate Clube de Caiobá, do outro lado da baía. O trajeto de barco dura cerca de meia hora até o Porto do Parati, e a partir dali é uma caminhada fácil até a cachoeira. Para contratar os barqueiros, pergunte diretamente nos restaurantes do Cabaraquara ou acesse o site do Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange para contatos de barqueiros e dicas.

Já para fazer o trajeto todo a pé, é preciso seguir por uma estrada de terra conhecida como “Estrada do Parati” ou “Caminho Novo do Cambará”. Ela é acessada pela rodovia Alexandra-Matinhos, na altura do km 23, do lado direito de quem segue sentido litoral. De carro, é possível percorrer apenas cerca de 1km da estrada. Depois, o acesso é liberado somente para quem está a pé ou de bicicleta.

É possível estacionar o carro na estrada de terra ou no Centro Terapêutico Copiosa Redenção. O centro fica na Alexandra-Matinhos mesmo, a cerca de 300 m de onde começa a Estrada do Parati. A trilha é relativamente simples, bastando seguir pela estrada até chegar à comunidade do Parati e, cerca de 1 km depois, ao salto.

Ponta Grossa e região

Cachoeira e cânion do Rio São Jorge (Ponta Grossa)

Localizado dentro de uma propriedade particular, a cachoeira e cânion do rio São Jorge é um dos locais favoritos do Eu me Aventuro.

Além da cachoeira principal com 30 m de altura, há várias quedas d’água menores e pontos para tomar banho. É preciso fazer uma trilha curta para chegar até a cachoeira principal, cercada por paredões e ótima para rapel. Há ainda outra trilha que permite ter uma visão de cima do cânion e da cachoeira.

No começo de 2019 a propriedade passou por uma reforma e agora conta com restaurante e banheiros novos, que atendem bem quem vai acampar. O local também é bastante frequentado pela turma do motocross. Bom para quem curte, mas pode tirar um pouco do sossego de quem está acampando.

Buraco do Padre (Ponta Grossa)

A cachoeira do Buraco do Padre, com mais de 30m, oferece um visual único na região. Ela deságua em uma furna, uma espécie de grande poço cercado por paredões, formando uma pequena piscina natural na base. A pequena trilha que leva até a cachoeira conta com uma passarela de acesso. Portanto, é acessível para idosos, crianças e pessoas que usam cadeiras de rodas ou têm dificuldade de locomoção.

Além da trilha principal, há uma outra de dificuldade média, que não possui passarelas. Ela dá acesso ao topo da furna e à Pedra do Favo, um ponto de escalada na região. O acesso é feito por uma propriedade particular que oferece espaço para piquenique, churrasco e fogueira, banheiros, lanchonete e playground.

Como fica no caminho para a cachoeira da Mariquinha, é possível conhecer os dois no mesmo dia. Mais informações no site oficial do local.

Cachoeira da Mariquinha (Ponta Grossa)

Cachoeira da Mariquinha

A Cachoeira da Mariquinha, em Ponta Grossa, é uma das mais bonitas e também uma das melhores para banho dessa lista. A queda de 30 m é ampla, formando uma piscina natural na base. Além disso, na beira da cachoeira há uma prainha de areia perfeita para passar umas horas descansando. O acesso é feito por trilha, em uma propriedade particular.

O local conta com lanchonete, banheiros, estacionamento e área para camping. Costuma lotar aos fins de semana, por isso é bom chegar cedo. Como fica perto do Buraco do Padre, é possível conhecer os dois no mesmo dia.

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3 Comentários
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Rinaldo
Rinaldo
11 meses atrás

Achei bem legal as informações. Gostei.

Brenda
Brenda
10 meses atrás

Muito bom!
O mais completo e informativo que encontrei!
Gratidão em compartilhar!

Carolina Leal
8 meses atrás
Responder para  Brenda

Que bom que você gostou, Brenda!

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